terça-feira, 2 de março de 2010

A dor da perda

No último dia 23 se foi mais uma flor do jardim da vida e para nós, os familiares, se foi um anjo. Mas se foi de um jeito tranquilo e, acredito eu, da forma como todos nós gostaríamos de partir, sem dor, sem angustias, sem sofrimentos, apenas com a certeza de que havia feito tudo o que podia. Deixou uma família bonita e bem criada, porém isso não basta para que a dor diminua.
A dor da perda é uma dor estranha, sabemos que não há o que fazer para se voltar no tempo e abraçar a pessoa amada e mesmo assim não nos conformamos. Ficamos revivendo cenas e a toda hora passa um filme em nossa cabeça com os melhores momentos vividos.
Uma mulher generosa e preocupada com todos, assim era a Dona Josefina, a minha avó. E cada um terá a sua maneira de lembra la, a minha será toda vez que comer queijo com café, pois foi ela quem me ensinou a comer queijo branco (de preferência de Minas Gerais, onde tem os melhores queijos) e a beber um cafézinho preto, como ela dizia.
Sete dias se passaram, mas na minha imaginação ela ainda esta na beira do fogão passando um cafézinho e conversando com o cachorro deitado na porta da cozinha.
E para a família só fica a saudade...

2 comentários:

  1. Luto deve ser vivido apenas é um caminho de amadurecimento dentro de todos nós com a morte de alguém querida fica a mensagem de que temos que dar valor à tudo que temos.
    Regina Rodrigues
    Tô gostando...variado.

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  2. Minha pequena grande futura jornalista..lindo amei! sua sensibilidade me faz refletir, quanto é importante a essencia da vida. Parabéns filhota. Ti amo!!!

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